sábado, 26 de julho de 2014

O QUE VOCÊ FARIA SE PUDESSE VOLTAR NO TEMPO?

SUGESTÃO DE LEITURA

BELLEVILLE - Há sempre uma palavra que nos une
Autor: Felipe Colbert
Editora: Novas Páginas / Novo Conceito

Sinopse:
Se pudesse, Lucius aterrissaria em 1964 para ajudar Anabelle a realizar o grande sonho do seu falecido pai! De quebra, ajudaria a moça a enfrentar alguns problemas muito difíceis, entre eles resistir à violência do seu tio Lino. Claro que conhecer de perto os lindos olhos verdes que ele viu no retrato não seria nenhum sacrifício...
Sem conseguir explicar o que está acontecendo, Lucius inicia uma intensa troca de correspondência com a antiga moradora da casa para onde se mudou. Uma relação que começa com desconfiança, passa pelo carinho e evolui para uma irresistível paixão – e para um pedido de socorro...

Opinião:
Fã de Felipe Colbert desde que li seu livro "A última Nota", feito em parceria com a escritora Lu Piras, fiquei ainda mais sua fã depois de ler Belleville!
Confesso que histórias de amor que viajam através do tempo, sempre foram meu ponto fraco, quando se trata de livros e filmes de romance.
Apenas para citar algumas das minhas histórias favoritas:
O filme "Em algum lugar do passado", estrelado pelo saudoso Christopher Reeve, onde um jovem autor teatral se apaixona por uma moça de um retrato, em um antigo hotel, sempre foi meu filme favorito na adolescência!
Já adulta tive a honra de conhecer pessoalmente na Bienal do Livro do Rio, a escritora Audrey Niffenegger, autora do livro "A mulher do viajante do tempo", que foi adaptado para o cinema e produzido por Brad Pitt sob o nome "Te amarei para sempre".
Outro filme que também fala de uma história de amor que ultrapassa as fronteiras do tempo é "A casa do lago" onde, assim como em Belleville, há uma troca de cartas entre os protagonistas que vivem em épocas diferentes.
Belleville é um romance maravilhoso e já entrou para a minha lista de livros favoritos!
Como não poderia deixar de ser, em se tratando de Felipe Colbert, o livro é incrivelmente bem escrito, traz uma trama complexa e bem amarrada que mistura passado e presente, causa e consequência e nos mostra o poder que os sonhos e o amor têm.
Os capítulos sempre narrados na primeira pessoa, intercalam as experiências vividas por Lucius e Anabelle, cada um em sua respectiva época, separados por uma espaço de tempo de 50 anos.
A comunicação, feita através de cartas que são enterradas aos pés de uma das vigas da montanha russa, viajam misteriosamente pelo tempo até chegar ao destinatário.
O que para eles a princípio parecia ser uma brincadeira de mau gosto, ou mesmo uma "pegadinha", torna-se cada vez mais sério e real a medida que os personagens vão se conhecendo por meio dessa correspondência.
Um dos protagonistas é Lucius, um rapaz introvertido que sempre gostou mais da companhia dos livros do que das pessoas, e que enfrenta os desafios de morar sozinho pela primeira vez longe dos olhos do pai. O ano é 2014 e ele acaba de entrar na faculdade de matemática de Campos do Jordão. Para ficar perto da universidade, Lucius se muda para uma casa antiga nos arredores da cidade.
A outra personagem é Anabelle, filha do proprietário da mesma casa, e que mora no local em 1964. Aos 18 anos, Anabelle encontra-se órfã, morando sozinha e sem poder se sustentar. Como companhia conta apenas com um gato preto chamado Tião, e um sonho que iniciou com seu pai. Construir uma montanha-russa de madeira chamada Belleville nos fundos de sua casa.
Belleville é daqueles livros que a gente não consegue largar, pois precisa desesperadamente saber o que vai acontecer, como a história vai se desenrolar e como vai terminar, nem que seja pela madrugada adentro.
Impossível não se apaixonar e torcer pela história de Lucius e Anabelle.
Recomento MUITO!

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