quarta-feira, 5 de agosto de 2015

ANNE HOLT - A RAINHA DO SUSPENSE NORUEGUÊS

A Deusa Cega

Editora: Fundamento
Edição no Brasil - 2013


Sinopse

O corpo desfigurado de um traficante de drogas. Um homem coberto de sangue vagando pelas ruas da capital da Noruega. E um advogado criminal de fama obscura assassinado com um tiro.
Três eventos aparentemente isolados instigam o faro apurado de uma investigadora sagaz e irônica, que junto com seu colega mergulha em um caso com poucas pistas e muitas perguntas sem respostas.
Em meio a boatos envolvendo advogados e o tráfico de drogas, mensagens codificadas e uma enorme rede de corrupção que pode chegar aos altos escalões do governo, a autora Anne Holt descreve uma teia de crimes e batalhas políticas na qual somente a deusa da Justiça pode se dar ao luxo de ter os olhos vendados.


Opinião

Quando a advogada Karen Borg encontrou o corpo de um homem com o rosto destruído ela nem imaginava que terminaria a semana como advogada do assassino. O assassino foi preso pela polícia depois de sentar no meio da rua todo ensanguentado e o assistente da promotoria, amigo de faculdade de Karen, Håkon Sand acabou falando demais na presença do suspeito. O rapaz, um holandês de 23 anos está mortalmente assustado e se recusa a falar com a polícia. O único pedido foi para que Karen atuasse como sua advogada. A detetive Hanne Wilhelmsen não gostou nada da ideia, mas precisava de alguma pista e essa era a melhor chance do rapaz começar a falar. Karen sente pena do rapaz a despeito do terrível crime que cometeu. Mesmo com medo ele dá pistas para Karen sobre o que acontecera. Enquanto isso, Hanne, seguindo pequenos indícios começa a desconfiar de que o caso está relacionado com o assassinato de um advogado criminal semanas atrás. O advogado era famoso por seus clientes, criminosos frios e violentos, e o boato é que ele estava envolvido com o tráfico de drogas. Quando Hanne é atacada dentro da central da polícia, suas anotações somem e o holandês surta dentro da cela, Håkon sabe que quem quer que esteja por trás dos crimes está disposto a tudo para não ser descoberto. Quando o nome de diversos advogados famosos começam a surgir, Hanne e Håkon sabem que se não agirem rápido perderão a chance de resolver o caso, e Karen se vê como a única ponta na investigação, correndo risco de ser caçada pelos criminosos por coisas que ela nem sabe. Perguntas se acumularão e os três nem imaginam que estão envolvidos no maior caso que o pais já viu nos últimos anos.
O livro é o primeiro da série de livros de investigação com a inspetora Hanne Wilhelmsen como protagonista. O fato da história se passar na Noruega é muito interessante pois, diferentemente da maioria das outras histórias policiais, sempre ambientadas nos EUA ou em países europeus conhecidos, faz com que essa experiência nos abra um horizonte totalmente novo, nos proporcionando a chance de conhecer um pouco dos lugares, nomes e características culturais desse país escandinavo.
A trama em si é bem amarrada, narrada na terceira pessoa, e seus personagens são bem construídos, com características de uma investigação "à moda antiga", já que o livro foi lançado na Noruega em 1993. Talvez muitos leitores mais jovens, vão sentir falta do uso de recursos tecnológicos na história, como computadores com internet e celulares, que na época ainda não eram utilizados pela maioria, ou ainda nem sequer existiam.
Como ponto "um pouco" negativo achei, além do nome complicado dos envolvidos na trama, o que deve ser normal para os escandinavos, mas nem tanto para nós brasileiros, o fato da história ser narrada em terceira pessoa, e de que o foco principal mude em alguns trechos de um personagem para outro. Isso confunde a leitura no início e me fez retornar e reler alguns trechos, mas depois acabei me acostumando com os nomes difíceis e com a estratégia narrativa. A partir daí a leitura fluiu mais naturalmente e a história ficou mais interessante, prendendo mais a minha atenção. O desfecho é dinâmico e surpreendente, digno dos melhores trillers policiais, onde não é possível largar o livro até a última página. 
O tom de Anne Holt é perspicaz e equilibra bem o cenário sempre enriquecendo a trama. A edição da Fundamento está ótima, fonte agradável, tradução fluída e capa bem escolhida.
Achei bem interessante o fato de a investigadora ser uma mulher e, ainda, homossexual. Isso traz diversidade a uma trama que foi escrita mais de vinte anos atrás, quando esse assunto ainda não era natural, como é nos dias de hoje. Ponto para a autora.

1222

Editora: Fundamento
Edição no Brasil - 2012


Sinopse

A 1222 metros de altitude, um acidente de trem. Uma impiedosa nevasca. Um hotel centenário. E um assassinato! Uma ex-policial, tão astuta e brilhante quanto sarcástica e antissocial, é a única pessoa capaz de solucionar o mistério da morte de um dos 269 passageiros de um trem descarrilado. Isolados do resto do mundo por causa da neve, uma atmosfera de medo, hostilidade e desconfiança instala-se no hotel onde eles se refugiaram. Mas a ex-policial Hanne não quer se envolver. Ela sabe que a verdade cobra um preço muito alto. Ao longo dos anos, sua busca por justiça lhe custou sua carreira na polícia de Oslo e a própria mobilidade. No entanto, encurralada por um assassino e pela pior nevasca da história, Hanne - e os outros passageiros - não tem saída. Em uma situação extrema, as máscaras logo caem... E, nesse grupo, muitas pessoas não são o que parecem. Aliando sua capacidade de dedução a seu instinto, ela mergulha em um enigma difícil e surpreendente.


Opinião

Infelizmente somente o primeiro livro da série Hanne Wilhelmsen  - A Deusa Cega  - e o último, - 1222 - foram publicados no Brasil, o que faz com que o leitor, que os lê em sequência, sinta uma espécie de vácuo na história, como um salto no tempo, onde não se sabe o que acontece com a personagem principal nesse interin. As editoras costumam publicar livros policiais como se fossem histórias independentes o que não é o caso deste. 
A autora parte do princípio de que o leitor já conhece a protagonista, pois fornece poucas informações a seu respeito.
Em 1222 encontramos uma Hanne diferente. É aí que entra aquele vácuo que mencionei anteriormente. Ela está muito mais ácida… amarga, antissocial e rude, e existe um razão para isso.      Apesar de sermos informados das causas – ela foi ferida no exercício da função e ficou paraplégica – o leitor desconhece os detalhes e a evolução desse estado de espírito. A autora cita seu trabalho na polícia, como ficou paraplégica, a existência de uma companheira e de uma filha. Mas as informações são vagas. 

Bem ao estilo clássico de um verdadeiro romance de Agatha Christie, a história é construída no estilo “quarto trancado”, onde os participantes da trama estão todos confinados no mesmo ambiente e nenhum intruso poderia ter entrado na cena do crime. O clima gélido e o cenário monocromático são parte integrante da história. A autora faz um relato extenso sobre as intempéries climáticas e o comportamento dos hóspedes, o que tornou a leitura um tanto monótona no começo, mas foi mudando conforme a historia fluía. 
A principal característica desse tipo de enredo, digamos assim, mais clássico, é que o responsável pela investigação possui apenas as pistas deixadas no local, suas observações em relação aos possíveis suspeitos e seu poder de dedução. Por outro lado, os recursos investigativos limitados, incluindo aí a falta de mobilidade da própria personagem, diminuem as possibilidades de reviravoltas e ação. O ritmo mais lento é característico do estilo, pois a solução do caso será através do olhar atento do investigador, do raciocínio e argumentação.
O desfecho lembra muito também uma história de Ágatha Christie, o caso foi solucionado através de deduções, do confronto de declarações contraditórias e uma clássica acareação final entre os suspeitos. 
Acredito que talvez tenha sido mesmo intenção da autora, utilizando-se desse estilo clássico de desvendar um crime, prestar uma homenagem à Rainha do Crime.

Sobre a autora

Anne Holt (Larvik, Noruega, 1958) é uma das escritoras de suspense policial mais apreciadas e de maior êxito em toda a Escandinávia, com mais de 6 milhões de exemplares vendidos.
Formada em Direito pela Universidade de Bergen, já foi jornalista, advogada, delegada de polícia e até Ministra da justiça da Noruega.
Em 1993 publicou "A Deusa Cega", seu romance de estreia tendo a detetive Hanne Wilhelmsen como protagonista, e em 1994 com a continuação "Bem-aventurados os sedentos", ganhou o Prêmio Riverton, importante prêmio da literatura policial Norueguesa.  Seus primeiros dois livros foram adaptados para o cinema norueguês e para uma série de televisão. Com seu terceiro livro da série Hanne Wilhelmsen , "A morte do demônio" (1995), Holt voltou a ganha os aplausos da crítica e conseguiu o prêmio literário mais prestigiado da Noruega, o Prêmio dos Livreiros. A série teve ainda mais dois livros "No Focinho do Leão"(1997) e "1222"(2007).
Em 2001 com seu livro "Castigo", Holt apresentou a dupla de detetives Inger Johanne Vik e Yngvar Stubø, protagonistas de sua nova serie e em 2004, com "Crepúsculo em Oslo", teve o maior êxito comercial e de crítica na Noruega seu livro tornou-se o romance mais vendido no país.
Atualmente Anne Holt vive em Oslo com sua esposa e filha.

#anneholt #fundamento #adeusacega #1222 #policial #suspense


quarta-feira, 1 de abril de 2015

VISÃO ADOLESCENTE

OS SEGREDOS E ANGÚSTIAS DA JUVENTUDE

CARTAS DE AMOR AOS MORTOS

Autora: Ava Dellaira
Editora: SEGUINTE

Sinopse:

Prestes a começar o ensino médio, Laurel decide mudar de escola para não ter que encarar as pessoas comentando sobre a morte de sua irmã mais velha, May. A rotina no novo colégio não está fácil, e, para completar, a professora de inglês passa uma tarefa nada usual: escrever uma carta para alguém que já morreu. Laurel começa a escrever em seu caderno várias mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Elizabeth Bishop… sem nunca entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky. Mas Laurel não pode escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era - encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um - é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho.

Opinião da Crítica:

“Uma história brilhante sobre a coragem necessária para continuar vivendo depois que nosso mundo desmorona. Uma celebração comovente do amor, da amizade e da família.” - Laurie Halse Anderson, autora de Fale!
“Assim como Kurt, Janis, Amelia e outros que já se foram mas de algum jeito permanecem aqui, Cartas de amor aos mortos deixa uma marca indelével.” - Gayle Forman, autora de Se eu ficar.


PERDÃO, LEONARD PEACOCK

Autor: Matthew Quick
Editora: INTRÍNSECA

Sinopse:


Hoje é o aniversário de Leonard Peacock. Também é o dia em que ele saiu de casa com uma arma na mochila. Porque é hoje que ele vai matar o ex-melhor amigo e depois se suicidar com a P-38 que foi do avô, a pistola do Reich. Mas antes ele quer encontrar e se despedir das quatro pessoas mais importantes de sua vida: Walt, o vizinho, fumante inveterado e obcecado por filmes de Humphrey Bogart; Baback, iraquiano que estuda na mesma escola que ele e é um virtuose do violino; Lauren, a garota cristã de quem ele gosta, e Herr Silverman, o professor de alemão que está agora ensinando à turma sobre o Holocausto e que desempenha um papel crucial na vida de Leonard quando o jovem se aproxima do seu ato final. Encontro após encontro, conversando com cada uma dessas pessoas, o jovem ao poucos revela seus segredos, mas o relógio não para: até o fim do dia Leonard deverá estar morto.

Opinião da crítica:

"Quick faz um uso brilhante dos flashbacks, do diálogo interno e da comunicação entre os personagens (...). Sua escrita magistral coloca o leitor dentro da cabeça atormentada de Leonard." - School Library Journal
"Personagens e conceitos complicados permanecem assim; não há soluções simplistas nessa história memorável." - The Horn Book

Sobre os livros:


Dois adolescentes com seus medos, anseios, certezas, angústias e descobertas são os principais personagens destes livros.
Em Cartas de Amor aos Mortos temos Laurel, que nos conta quem é e o que sente através das cartas escritas para os famosos que já morreram. O que inicialmente seria um trabalho de casa, solicitado por uma professora da escola, acaba se transformando em uma espécie de diário, onde aos poucos ela vai revelando partes de sua vida.
No livro Perdão, Leonard Peacock, o personagem principal é Leonard, um rapaz que decide, no dia de seu aniversário, se suicidar e matar o ex-melhor amigo. Leonard é um adolescente com inteligência acima da média, que fica revoltado e entediado facilmente com a previsibilidade das pessoas. Ele conversa com o leitor e conta tudo sobre sua vida. Também como em um diário, vamos aos poucos descobrindo, o que o motivou a tomar uma decisão tão drástica.
O que eles tem em comum é que tanto Laurel como Leonard tem um segredo. Em ambas histórias os adolescentes passaram por algum acontecimento que marcou suas vidas para sempre, e que só será revelado, de maneiras diferentes, no decorrer de suas histórias.

Os autores


AVA DELLAIRA é formada pela Universidade de Chicago e mestre pela Iowa Writers’ Workshop. Ela cresceu em Albuquerque, no Novo México, onde passou incontáveis tardes de verão fazendo poções mágicas, lutando contra bruxas más e se divertindo com outras brincadeiras inventadas, que provavelmente contribuíram para que se tornasse uma contadora de histórias. Atualmente vive em Santa Monica, na Califórnia, onde trabalha.
www.avadellaira.com



MATTHEW QUICK era professor na Filadélfia, mas decidiu largar tudo e, depois de conhecer a Amazônia peruana, viajar pela África Meridional, trilhar o caminho até o fundo nevado do Grand Canyon, reviu seus valores e, enfim, passou a dedicar todo seu tempo à escrita. Ele, então, fez MFA em Creative Writing pelo Goddard College e voltou para a Filadélfia, onde mora com a esposa. Quick é autor de três romances além de O lado bom da vida, e recebeu várias críticas elogiosas e importantes menções honrosas, entre as quais destaca-se a do PEN/Hemingway Award.
http://matthewquickwriter.com/

#cartasdeamoraosmortos  #perdaoleonardpeacock #avadellaira #matthewquick #seguinte #intrinseca

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

COM JEITO DE FILME

LIVROS PERFEITOS PARA O CINEMA

VOCÊ ESTÁ SENDO VIGIADO
Editora: ARQUEIRO

Sinopse:

Patrick Davis tinha um sonho: ver seu nome nos créditos de um filme.
Ele tem uma bela esposa, uma casa em Hollywood e acaba de vender um roteiro a um grande estúdio de cinema. Mas não imaginava o preço que teria de pagar por isso. Logo depois de vender seu primeiro roteiro sua vida entra em colapso e o que parece uma vida de sonhos se transforma em pesadelo: ele não consegue se firmar como roteirista, sua agente o dispensa, um ator move um processo milionário contra ele e seu casamento entra em crise.
Misteriosamente, Patrick passa a receber DVDs com gravações dele e da esposa dentro de casa. Alguém anda filmando ele e sua mulher na varanda, na sala e até mesmo enquanto dormem. Após descobrir câmeras e microfones espalhados pela casa, o casal procura a polícia. Dias depois começam as ligações e os e-mails anônimos propondo um acordo para que tudo volte ao normal. Desesperado, ele não hesita em aceitar a oferta, mas a situação se agrava quando passa a receber e-mails e ligações obrigando-o a realizar tarefas que o incriminam. Logo ele se vê envolvido numa rede de intrigas que pode custar sua vida e a das pessoas que ama. Perseguido pela polícia e pela imprensa, ele busca desesperadamente provar sua inocência.
Cada vez mais acuado, Patrick percebe que só há uma saída: superar seus inimigos ocultos no próprio jogo deles. Cansado de ser manipulado, Patrick precisa reagir para salvar seu casamento, seu nome e sua vida. Só assim conseguirá provar a si mesmo e a seus adversários que não é o joguete que todos imaginavam.


VOCÊ É O PRÓXIMO
Editora: ARQUEIRO

Sinopse:

Mike Wingate teve uma infância difícil: aos 4 anos, foi abandonado em um parque e mandado para um lar adotivo. Ninguém nunca apareceu para buscá-lo e ele tem apenas algumas lembranças esparsas e fragmentadas de seus pais.
Agora, já adulto, ele leva a vida que sempre sonhou: é casado com uma mulher maravilhosa, tem uma linda filha de 8 anos e sua empresa de construção civil está prestes a terminar um condomínio de casas ecologicamente sustentáveis que garantirá um futuro sólido para todos eles.
Então o inimaginável acontece: Mike depara com demônios de um passado do qual nem mesmo se lembra. Dois sujeitos cruéis surgem do nada e começam a ameaçar não somente a ele, mas também sua família.
Quando as intimidações se transformam em ataques violentos, o instinto de sobrevivência passa a ser o único combustível de Mike e ele recorre a um aliado dos velhos tempos, um sujeito muito perigoso – e seu único amigo verdadeiro. Juntos, os dois farão o que for preciso para manter Mike, a esposa e a filha a salvo de seus inimigos implacáveis.
Mike Wingate teve uma infância difícil: aos 4 anos, foi abandonado em um parque e mandado para um lar adotivo. Ninguém nunca apareceu para buscá-lo e ele tem apenas algumas lembranças esparsas e fragmentadas de seus pais.
Agora, já adulto, ele leva a vida que sempre sonhou: é casado com uma mulher maravilhosa, tem uma linda filha de 8 anos e sua empresa de construção civil está prestes a terminar um condomínio de casas ecologicamente sustentáveis que garantirá um futuro sólido para todos eles.
Então o inimaginável acontece: Mike depara com demônios de um passado do qual nem mesmo se lembra. Dois sujeitos cruéis surgem do nada e começam a ameaçar não somente a ele, mas também sua família.
Quando as intimidações se transformam em ataques violentos, o instinto de sobrevivência passa a ser o único combustível de Mike e ele recorre a um aliado dos velhos tempos, um sujeito muito perigoso – e seu único amigo verdadeiro. Juntos, os dois farão o que for preciso para manter Mike, a esposa e a filha a salvo de seus inimigos implacáveis.


O SOBREVIVENTE
Editora: ARQUEIRO

Sinopse:

Há alguns anos, o soldado Nate Overbay era casado com a mulher de sua vida, tinha uma filha linda e morava com as duas na casa com que sempre sonhara. Porém, após assistir à morte do melhor amigo em uma emboscada no Iraque, Nate jamais conseguiu se recuperar, o que acabou levando ao fim de seu casamento e ao afastamento da filha.
Sozinho e sem perspectivas, ele é diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica. O prognóstico é o pior possível: em algum tempo, ele não será mais capaz de se locomover, comer ou falar.
Diante da nova realidade, o agora ex-soldado decide subir ao último andar de um banco, saltar lá de cima e acabar com seu sofrimento.
No parapeito de uma janela de banheiro no 11º andar do First Union Bank, Nate só tem mais um objetivo na vida: reunir a coragem necessária para saltar.
De repente, ele ouve tiros dentro do banco e, ao espiar o que está acontecendo, vê uma cena terrível: criminosos mascarados disparando cruelmente em qualquer um que se coloque em seu caminho.
Enquanto sustenta o olhar de uma mulher agonizante, Nate toma uma decisão. Lançando mão de seu treinamento militar, ele consegue render e matar todo o grupo, exceto o seu líder. Antes de escapar, o homem deixa claro que ele se arrependerá de seu ato heroico e faz uma ameaça enigmática: “Ele vai fazer você pagar. De maneiras que você nem imagina.”
Em pouco tempo Nate descobre o que isso significa. Ao interromper o assalto, ele frustrou o plano de Pavlo, um mafioso ucraniano, de colocar as mãos num item específico guardado dentro de um cofre. Furioso, o implacável chefão lhe faz um ultimato: ou ele volta ao banco e consegue roubar o que Pavlo quer ou assistirá a seus capangas matarem sua filha adolescente – que não o reconhece mais como pai – e sua ex-mulher – pela qual ainda é apaixonado, serem brutalmente assassinadas.
Enquanto o tempo corre de maneira implacável e sua saúde se torna precária, o prazo de Nate se aproxima do fim. Ele luta não só para salvar as duas da morte, mas também para recuperar sua confiança e seu amor. Agora Nate só tem uma chance de proteger as pessoas que ama, ainda que essa seja a última coisa que consiga fazer.  


Sobre o autor:
Gregg Hurwitz é um escritor aclamado pela crítica e pelo New York Times. Autor de doze livros, vários deles finalistas de respeitados prêmios como o Ian Fleming Steel Dagger e o International Thriller Writers Award de melhor romance, já teve sua obra traduzida para 22 idiomas.
Trabalhou no canal ABC e escreveu roteiros para os estúdios Warner Bros., Paramount e MGM. Você está sendo vigiado, lançado pela Editora Arqueiro, teve os direitos de adaptação para o cinema vendidos aos produtores de vários filmes de James Bond.
Gregg colabora com a Marvel e a DC Comics em vários quadrinhos como Batman – O Cavaleiro das Trevas, Wolverine e Justiceiro. Atualmente mora em Los Angeles, na Califórnia.
Mais informações no site: www.gregghurwitz.net
#gregghurwitz #voceestasendovigiado #voceeoproximo #osobrevivente #arqueiro

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

PRIMEIRA LEITURA DE 2015!

O PRIMEIRO
TELEFONEMA DO CÉU

Autor: Mitch Albom
Editora: ARQUEIRO


Sinopse:

E se o fim não for o fim? Numa sexta-feira comum, o telefone de Tess Rafferty toca. É sua mãe, Ruth, que morreu quatro anos antes. Em seguida, Jack Sellers e Katherine Yellin recebem ligações semelhantes, do filho e da irmã, também já falecidos. Nas semanas seguintes, outros habitantes de Coldwater afirmam que estão em contato direto com o além, e que seus interlocutores lhes pediram para espalhar a boa-nova ao maior número possível de pessoas. A mensagem é simples; o céu existe, e é um lugar onde todos são iguais. Em pouco tempo, correspondentes de diversos meios de comunicação aportam na cidade para transmitir os desdobramentos do fenômeno que pode ser o maior milagre da atualidade. Visitantes do país inteiro começam a surgir, as vendas de telefone disparam e as igrejas se enchem de fiéis. Apenas uma pessoa desconfia da história; Sully Harding, ex-piloto das Forças Armadas. Após quase morrer num desastre aéreo, perder a mulher e cumprir pena por um crime que não cometeu, ele não acredita num mundo melhor, muito menos após a morte. E quando seu filho pequeno começa a esperar uma ligação da mãe morta, ele decide provar que estão todos sendo enganados. O primeiro telefonema do céu é uma história de mistério e, ao mesmo tempo, uma reflexão sobre o poder da conexão humana.


Opinião:

Todo mundo já pensou como seria legal poder conversar com algum ente querido, que já não se encontra mais no nosso meio. Resolver questões pendentes, saber como ele está e até mesmo ter a chance de lhe dizer o quanto o amamos!
O livro de Mitch Albom explora justamente esse sentimento comum às pessoas que perderam alguém e que sofrem com essa perda. Ao mesmo tempo nos faz refletir sobre os relacionamentos humanos que aqui ficaram. É uma história de mistério, com um personagem principal, que como todos os outros personagens, sofreu uma perda recente, mas ao contrário deles desconfia que tudo não passe de uma fraude. A partir dessa desconfiança, e revoltado com a situação, ele começa a investigar por conta própria para chegar ao fundo da questão.
Todos os personagens são muito "humanos", todos tem "fraquezas expostas" e se apegam a esses milagres, como a uma tábua de salvação, para amenizar essas perdas.
Coldwater é uma cidade pequena, do interior, como qualquer outra cidade que já tenhamos lido nos livros, mas podemos ter a experiência de entender como seria o dia a dia de uma cidade se um milagre desse calibre realmente acontecesse. A calma e tranquilidade do lugar cedendo à invasão de fiéis fanáticos de diversas crenças e até mesmo de manifestantes contra. Os meios de comunicação tomando conta da cidade para conseguir o grande furo de reportagem, os políticos e religiosos do local tentando "puxar a brasa para suas sardinhas". E por aí vai...
Mas a história não se perde em nenhum momento. Os personagens são muito bem construídos, e cada um tem uma história particular que tem a ver com o "todo".

Assim, tentando não ser clichê, e já sendo, mais duas coisas:
1º) O livro daria um filme MUITO bom!
2º) O final é surpreendente!

Eu Recomendo!


Sobre o autor:

Nascido em 23 de maio de 1958, em Passaic, New Jersey EUA, Mitch Albom é jornalista, roteirista, dramaturgo e músico. Um dos jornalistas esportivos mais premiados dos Estados Unidos, trabalha como colunista de jornal e apresentador de rádio e televisão.
É autor de sete livros, entre eles "O Guardião do tempo", "As cinco pessoas que você encontra no céu", "Por mais um dia" (Arqueiro), "A última grande lição" e "Tenha um pouco de fé" (Sextante). Suas obras já foram traduzidas para 42 idiomas e tiveram mais de 28 milhões de exemplares vendidos. É colaborador de várias instituições de caridade e mora em Michigan com a esposa, Janine.  

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Mitch Albom

Mitch Albom

FINALMENTE 2015!